segunda-feira, 11 de março de 2013

A célula


A célula é a mais pequena massa de matéria viva capaz de viver como um organismo livre (unicelular) ou associar-se com outras células para formar organismos multicelulares.  A célula é a unidade básica da vida.
A citologia é a ciência que tem como objecto de estudo a célula, cuja criação e desenvolvimento está intimamente com a descoberta e a evolução do microscópio. O desenvolvimento deste instrumento permitiu aos cientistas a observação de um mundo até aí inacessível.

TEORIA CELULAR

De acordo com esta teoria, a célula é considerada como:
  • unidade estrutural, pois todos os organismos são formados por células;
  • unidade funcional, na medida em que, nos vários tipos de células, a composição química e os processos metabólicos são similares;
  • unidade de origem, isto é, qualquer célula forma-se a partir de uma outra célula;
  • unidade bioquímica, ou seja, é a célula que possui toda a maquinaria bioquímica que lhe permite duplicar a sua informação genética e controlar a biossíntese de macromoléculas que participam na sua estrutura e funcionamento.
Em todas as células é possível diferenciar:
  • membrana plasmática
  • citoplasma
  • material genético

Existem dois tipos fundamentais de células, de acordo com o grau de organização estrutural – as células procarióticas e células eucarióticas.

  1. Células procarióticas: células simples, número muito reduzido de organitos, não possuem um núcleo organizado, isto é, o material nuclear encontra-se disperso pela célula ou localizado numa determinada zona, sem, no entanto, possuir membrana buclear. Os exemplo mais comuns deste tipo de seres vivos são as batérias.
  2. Células eucarióticas: células complexas, com elevado número de organelos, possuem um núcleo organizado, isto é, o material nuclear encontra-se localizado numa determinada zona da célula, separado do citoplasma por uma membrana nuclear. Este tipo de célula pode ser dividido em células vegetais e células animais.
  • Células vegetais: apresentam parede celular, possuem vacúolos de grandes dimensões, possuem plastos (ex.: cloroplastos).

celula-vegetal
  • Células animais: não possuem parede celular, os vacúolos, se existirem, são de pequenas dimensões, e não possuem plastos.


celula-animal


Reflexão: A célula é a unidade fundamental da vida. Todos somos constituidos por milhares de milhões de células. Se queremos preceber a biologia e o funcionamento do nosso organismo, devemos começar por conhecer os "tijolos" que constroem o nosso organismo.

Fontes:
 Google Imagens
http://blogarciencia.wordpress.com/2012/02/02/10o-ano-apresentacao-sobre-a-celula/

Vulcanologia


O vulcanismo é uma manifestação do geodinamismo interno, constituindo mecanismo central da evolução da Terra. Uma erupção vulcânica é caracterizada, geralmente, pela extrusão de materiais no estado de fusão ígnea, a lava, pela emissão de gases e, muitas vezes, pela expulsão de materiais sólidos de dimensões variadas. Um vulcão é uma estrutura natural através da qual materiais com origem no interior do planeta, são libertados à superfície. A vulcanologia é a ciência que estuda as actividades vulcânicas.
Podemos considerar dois tipos de vulcanismo:
  • Vulcanismo tipo central(vulcanismo associado a vulcões de tipo cónico em que a libertação de materiais ocorre numa zona restrita)
  •  Vulcanismo fissural (vulcanismo associado à expulsão da lava através de fendas alongadas, que, por vezes, atingir vários quilómetros de comprimento)



Vulcanismo residual



 Reflexão: O vulcanismo é uma forma que o Homem tem de melhor compreender o interior da Terra e conhecer os seu constituintes. Permite aos cientistas estarem mais próximos daquilo que, normalmente, não poderiam ver ou estudar diretamente. 

Fonte:  
Google Imagens
http://pt.scribd.com/doc/25269588/resumos-de-geologia-10%C2%BA-ano
 

Mobilismo geológico



Antes do século XIX admitia-se que na Terra haviam movimentos de blocos continentais que explicavam a formação de cadeias montanhosas, no entanto só no século XIX começou a surgir a ideia que o aspeto da superfície terrestre mudaria em consequência dos movimentos laterais das massas continentais - mobilismo geológico. Em meados do século XX, com a Teoria da Tectónica de Placas dá-se uma nova revolução na geologia.




TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL

     Proposta por Alfred Wegener a partir de uma série de evidências e estabelecendo uma analogia com o comportamento dos icebergs (os continentes de menor densidade, deslocavam-se sobre os fundos oceânicos, mais densos, devido a forças, como a da ação da gravidade).
  



As principais linhas de evidência que apoia a ideia que os continentes estiveram uma vez unidos, e posteriormente moveram-se separadamente; estão baseadas no estudo de fósseis, no estudo das rochas, na justaposição dos contornos geométricos dos continentes e no estudo dos climas.
Argumentos Morfológicos: Os contornos do continente africano e sul americano encaixam na perfeição.
Argumentos Geológicos: as rochas no local de encaixe destes 2 continentes, têm a mesma idade e são a mesma rocha.
Argumentos Paleontológicos: Fósseis iguais de plantas e de animais encontravam-se em todos os continentes.
Argumentos Paleoclimáticos: depósitos glaciares podem ser encontrados em regiões com climas tropicais e subtropicais.


TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS

    Esta teoria explica a deriva continental, tendo originado um novo modelo da estrutura da Terra e explica a dinâmica da Terra relacionando-a com os fenómenos de vulcanismo e sismos.




Reflexão: Através desta análise percebemos que os conhecimentos que temos sobre a geologia do nosso planeta foram evoluindo a té chegarmos a uma teoria que, hoje, explica aquilo que no passado não podiamos expliacar.

Fontes:
 http://www.sciencelearn.org.nz/Contexts/Icy-Ecosystems/Sci-Media/Animations-and-Interactives/Continental-drift