Antes
do século XIX admitia-se que na Terra haviam movimentos de blocos continentais
que explicavam a formação de cadeias montanhosas, no entanto só no século XIX
começou a surgir a ideia que o aspeto da superfície terrestre mudaria em
consequência dos movimentos laterais das massas continentais - mobilismo geológico.
Em meados do século XX, com a Teoria da Tectónica de Placas dá-se uma nova
revolução na geologia.
TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
Proposta por Alfred Wegener a partir de uma série de evidências e estabelecendo uma analogia com o comportamento dos icebergs (os continentes de menor densidade, deslocavam-se sobre os fundos oceânicos, mais densos, devido a forças, como a da ação da gravidade).
As
principais linhas de evidência que apoia a ideia que os continentes estiveram
uma vez unidos, e posteriormente moveram-se separadamente; estão baseadas no estudo de fósseis, no
estudo das rochas, na justaposição dos contornos geométricos dos continentes e
no estudo dos climas.
Argumentos
Morfológicos: Os contornos do continente africano e sul americano
encaixam na perfeição.
Argumentos
Geológicos: as rochas no local de encaixe destes 2 continentes, têm a mesma idade e
são a mesma rocha.
Argumentos
Paleontológicos: Fósseis iguais de plantas e de
animais encontravam-se em todos os
continentes.
Argumentos
Paleoclimáticos: depósitos glaciares podem ser encontrados em
regiões com climas tropicais e subtropicais.
TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS
Esta teoria explica a deriva continental, tendo originado um novo modelo da estrutura da Terra e explica a dinâmica da Terra relacionando-a com os fenómenos de vulcanismo e sismos.
Reflexão: Através desta análise percebemos que os conhecimentos que temos sobre a geologia do nosso planeta foram evoluindo a té chegarmos a uma teoria que, hoje, explica aquilo que no passado não podiamos expliacar.
Fontes:
http://www.sciencelearn.org.nz/Contexts/Icy-Ecosystems/Sci-Media/Animations-and-Interactives/Continental-drift
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