sábado, 19 de janeiro de 2013

A Escala do Tempo Geológico

A história da vida da Terra está intimamente ligada a transformações ocorridas como por exemplo, formação de montanhas seguida de erosão, mudanças climáticas, etc. 

Com base em informações resultantes do estudo das características observadas nas rochas são estabelecidas divisões do tempo geológico. Ao contrário do Homem que usa o ano (365 dias), o tempo geológico não apresenta divisões em períodos regulares, ou seja, cada divisão não tem mesmo número de dias. As grandes divisões do tempo geológico são marcadas por mudanças significativas no mundo vegetal e animal, com repentinas extinções em massa ou “evoluções explosivas”, quando um grande número de novas formas surgem num curto intervalo de tempo.

            Desta forma, e reunindo todas as informações existentes sobre o passado da Terra, surgiu a Escala do Tempo Geológico ou Escala Estratigráfica



 

Reflexão: O tempo geológico é um tempo longo. Durante este período desenvolveu-se a Vida na Terra, alternada por extinções em massa, com destaque para o desaparecimento dos dinossauros. Estes acontecimentos podem ser datados, contribuindo para a compreensão da História da Terra.

Fontes:
http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/decimo/temaIu31.html
http://ceiciencia.files.wordpress.com/2009/09/a-medida-do-tempo-geologico-e-a-idade-da-terra.pdf
http://aventuradaterra.aeiou.pt/exposicao/sobre-a-exposicao/

A Idade das Rochas

A datação absoluta e a datação relativa são dois processos de datação das rochas, permitindo-nos obter uma idade radiométrica ou absoluta e uma idade relativa, respetivamente.
            A datação relativa, como o nome indica, não permite obter uma idade absoluta, isto é, em valores numéricos, mas uma comparação de idades. Pelo contrário, a datação absoluta permite-nos obter um valor numérico para uma determinada idade. Por exemplo, se disseres que o José tem 18 anos e que o Pedro tem 16 anos, estás a efetuar uma datação absoluta, mas se disseres que o Pedro é mais novo do que o José, então efetuaste uma datação relativa.

1.   Idade relativa

A idade relativa, não nos permite determinar um valor numérico para a idade da Terra nem dos seus materiais, permitindo-nos apenas estabelecer relações entre os seus diferentes constituintes.
A datação relativa apoia-se na posição relativa dos estratos (princípio da horizontalidade e princípio da sobreposição dos estratos) e na presença de fósseis de idade (princípio do da identidade paleontológica).

·         Princípio da horizontalidade
Os estratos sedimentares formam-se horizontalmente, isto é, os sedimentos depositam-se horizontalmente.


·         Princípio da Sobreposição dos Estratos




Numa sequência estratigráfica não deformada, um estrato mais recente sobrepõe-se a um estrato mais antigo, o que significa que os estratos serão tanto mais antigos quanto mais profundos se encontrarem  e tanto mais recentes quanto mais superiormente se encontrarem na sequência estratigráfica.







·         Princípio da Identidade Paleontológica

Dois estratos apresentam a mesma idade se apresentarem o mesmo conteúdo fossilífero.


2. Idade absoluta ou radiométrica

A idade radiométrica permite-nos obter um valor numérico para a idade das rochas, determinado em milhões de anos (M.a.). A determinação da idade radiométrica, baseia-se na desintegração de isótopos radioativos naturais. Este facto torna imediatamente limitativa a aplicação deste método de datação a todas as rochas, pois nem todas apresentam na sua constituição mineralógica elementos radioactivos ou, então, possuem-nos numa quantidade muito pequena, o que inviabiliza a sua utilização.
Os átomos iniciais de um isótopo radioativo (isótopo-pai) são instáveis, o seu núcleo desintegra-se espontaneamente, libertando radioatividade, isto é, energia sob a forma de calor e radiações, originando um novo isótopo, o isótopo-filho. Este isótopo-filho é mais estável que o isótopo-pai, ocorrendo a desintegração sempre no sentido de obtenção de isótopos-filhos cada vez mais estáveis.
A semivida corresponde ao tempo necessário para que ocorra a desintegração de metade do número inicial de isótopos-pais de uma amostra, originando isótopos-filhos estáveis. Os valores de semivida obtidos numa determinada rocha, até à atualidade, permitem-nos datar radiometricamente essa rocha.


As rochas magmáticas, ao contrário das rochas sedimentares e metamórficas, são rochas que podem ser sujeitas a este método de datação. As rochas metamórficas e as rochas sedimentares resultam da acumulação e da transformação (diagénese ou metamorfismo) de sedimentos com origens e idades diferentes, o que impede que seja determinada a idade absoluta da sua génese.

Reflexão: Datar as rochas é uma passo importante para a compreensão do passado do nosso planeta uma vez que nos permite, sabendo as condições em que se formam as rochas, compreender as condições associadas a outros tempos. Os fósseis permitem-nos reconstruir ambientes e conhecer espécies que já não existem nos nossos dias.

Fontes: 
http://eportfolio10-bg.webnode.pt/conteudo-programatico/a-geologia-os-geologos-e-os-seus-metodos-/a-medida-do-tempo-e-a-idade-da-terra/
http://blogarciencia.files.wordpress.com/2011/10/5-medida-do-tempo-geolc3b3gico.pdf
http://joanacbt10a.blogspot.pt/2008/10/captulo-3-medida-do-tempo-e-idade-da_17.html
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